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Publicado em Sept. 29, 2014, 8:54 a.m. - Notícias Fitrae

Trabalhadores precisam de mais força no Congresso, diz Diap

Para Diretor de Documentação do Diap, pautas que serão discutidas na próxima legislatura exigem ampliação da bancada dos trabalhadores


Escrito por: Henri Chevalier 


A bancada dos trabalhadores – apesar de enfrentar temas pesados na próxima legislatura – tem como perspectiva a manutenção de seu tamanho atual, “a menos que as Centrais Sindicais entrem de cabeça para ampliar [a bancada]“. A observação é do Diretor de Documentação do Diap, Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho.


O assessor destaca que temas de grande interesse dos empresários virão com força. “A regulamentação da terceirização virá, independente de quem seja o presidente eleito. O escopo dessa regulamentação – se  ela será boa ou ruim para os trabalhadores – dependerá de dois aspectos: dos trabalhadores elegerem uma boa bancada e de um governo que não apoie as iniciativas precarizantes”.


A regulamentação da terceirização virá, independente de quem seja o presidente eleito. O escopo dessa regulamentação – se ela será boa ou ruim para os trabalhadores – dependerá de dois aspectos: dos trabalhadores elegerem uma boa bancada e de um governo que não apoie as iniciativas precarizantes


Antônio Augusto de Queiroz, Diretor de Documentação do Diap


Toninho lembra que o próximo líder do executivo não terá mais atrativos – como isenções fiscais – a apresentar aos empresários como contrapartida para garantir direitos dos trabalhadores. Com isso, a importância do movimento e bancada sindical será ainda maior. “Nós temos uma bancada sindical ativa e um governo que não quer a terceirização. O governo federal não apoiou e até dificultou qualquer coisa com vistas a terceirizações.  Ainda assim, a batalha é dura. Para o próximo período há a previsão de manutenção da bancada atual, a diminuição de moedas de troca da parte do governo e os 101 itens que a CNI (Confederação Nacional da Indústria) levantou para mudar na legislação do trabalho, com reivindicações que vão desde contestações a enunciados de tribunal, convenções internacionais, até emendas à constituição”, afirma Toninho.


Em 2012, a CNI entregou ao governo federal um documento intitulado “101 Propostas para Modernização”, no qual propõe iniciativas como redução de intervalo intrajornadas, trabalho aos domingos e terceirização de qualquer tipo de atividade.


Segundo o diretor, apesar do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) – defensor dos interesses empresariais – estar fora da disputa eleitoral para o Congresso em 2014, outros candidatos possivelmente darão continuidade à defesa de pontos que vão contra os interesses dos trabalhadores. Toninho cita como exemplos Arthur Maia (SDD) e Laércio Oliveira (SDD), que concorrem a uma vaga na Câmara.


Fonte: CUT

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