Na última Assembleia Geral dos trabalhadores em estabelecimentos de ensino de Mato Grosso (SintraeMT), a categoria decidiu manter a negociação e mobilização em torno da pauta unificada para a Convenção Coletiva 2013, estabelecendo nova meta de reajuste salarial em 12% no piso e 8% no geral.
Segundo estudo realizado pela direção do SintraeMT, levando em conta as negociações salariais de outros sindicatos por todo o país, os índices de reajustes apresentados são capazes de corrigir a defasagem salarial da categoria. Quanto às cláusulas sociais, a decisão é pela manutenção da proposta inicial.
O vice-presidente do SintraeMT, professor Biro, defende a intensificação da mobilização da categoria em torno da proposta tirada em assembleia. “Olhando para a realidade nacional, estabelecemos uma proposta de reajuste capaz recompor as nossas perdas. Quanto às cláusulas sociais, defendemos a manutenção das conquistas já incluídas na Convenção Coletiva de 2012 e também estamos apresentando novas reivindicações, como é o caso da proposta de aumento do percentual de titularidade, que antes era de 5%, 8% e 10% para especialista, mestre e doutor respectivamente, e agora defendemos 8%, 10% e 12% como adicional por titulação”, afirma o professor Biro.
Outra bandeira destacada pelo dirigente do SintraeMT trata-se da estabilidade no emprego nos últimos 24 meses que antecedem a aposentadoria. “Essa já é uma luta antiga nossa, mas que precisamos defender com vigor. É um absurdo, o trabalhador dedica toda a sua vida à causa da educação e quando está na iminência de se aposentar, leva um golpe com sua demissão. Por isso essa proposta corrigirá tal injustiça”, completa o professor Biro.
O dirigente ainda lembra que a diretoria do SintraeMT visitara as escola e debaterá com os trabalhadores na educação as formas de intensificar ainda mais a mobilização em torno da pauta da negociação coletiva 2013.
Ascom/SintraeMT