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Publicado em March 28, 2011, 4:42 p.m. - Notícias Fitrae

Professores e donos de escolas não chegam a acordo salarial

Professores e donos de escolas não chegam a acordo salarial


Professores, funcionários e donos de escolas particulares não chegaram a um acordo salarial na terceira rodada de negociação para fechar a Convenção Coletiva de Trabalho 2011/12. “O sindicato patronal (SINEPE/MS) não fez nenhuma proposta decente. Ou pelo menos uma proposta que fosse aceitável”, criticou Ricardo Martinez Froes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no MS – SINTRAE/MS.

Os donos de escolas, segundo Ricardo, teriam desprezado dados oficiais de reajuste de mensalidades escolares e de crescimento econ?mico desse setor. “Hoje vemos várias escolas particulares que se agigantam em construções de suas instalações físicas às custas de seus trabalhadores”, criticou o sindicalista que cita a hora-aula paga por um professor infantil: R$ 6,50, “essa é a compensação pelos relevantes serviços prestados aos exploradores”, desabafa o sindicalista lamentando não encontrar outro ter mo para definir os empresários, donos de escolas particulares em Mato Grosso do Sul.

O presidente do SINTRAE/MS criticou também o tratamento “descortês e desumano” dispensado à comissão negociadora. Ele citou as palavras da senhora presidente do sindicato patronal que teria dito que “professor descontente com seus salários, mude de profissão...” Essas palavras, segundo Froes, refletem a realidade do tratamento dado pelo patronal aos professores e funcionários das escolas particulares no Estado.

Ricardo Froes disse que não entende a posição irredutível do sindicato patronal para com os professores de Campo Grande quando, em Corumbá, por exemplo, o mesmo sindicato (patronal) concedeu 7,2% de reajuste e propõe 6,5% para Campo Grande e região. “Não nos importamos em entendê-los, pois sabemos que querem nos submeter ao jogo de suas pretensões. Querem a todo custo anular direitos e corroer as já minguadas conquistas da categoria . Não vendemos direitos dos nossos associados e representados. Somos sabedores da pecha atribuída a nós. Mas a verdade sempre vem à tona e inesperadamente. Não aceitamos os 6,5% pois a categoria merece muito mais”, comentou Froes.

CONTRAPROPOSTA – Professores e funcionários, por intermédio do Sintrae/MS insistem em 15% de reajuste salarial geral e 20% de reajuste para os pisos da categoria.

Froes disse que “o presidente do sindicato patronal encerrou as negociações amigáveis dizendo a nós trabalhadores para levarmos à Superintendência Regional do Trabalho. Após consulta aos negociadores e à diretoria do nosso sindicato, vamos avaliar se faremos isso ou se solicitaremos a mediação do Ministério Público do Trabalho da 24ª Região”.



28/03/2011 - 14:56
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