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Publicado em Jan. 27, 2014, 10:43 a.m. - Notícias Fitrae

Fitrae MTMS apoia a greve dos professores do Univag

"A Fitrae MTMS (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul) apoia integralmente a postura do  Sintrae/MT (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Estado de Mato Grosso) na defesa dos professores do Centro Universitário Univag que há 4 meses não recebem salários”, enfatiza o presidente da federação, Ricardo Martinez Fróes.


Desde o ano passado, o Sintrae/MT auxilia os cerca de 500 professores prejudicados pelo atraso salarial. Direcionados pelo sindicato e por meio de aprovação em assembleia geral, no dia 20 de janeiro os profissionais anunciaram greve por tempo indeterminado (até que recebam todos os proventos).  A dívida já soma mais de 3 milhões de reais e a universidade ainda não se posicionou sobre os pagamentos.


Para o presidente do Sintrae/MT, Joacelmo Borges (Professor Biro), o Univag demonstra descaso com a situação dos professores. “Já é uma falta de respeito atrasar os salários e é um descaso ainda maior não dar alguma resposta e nem mesmo abrir um canal de diálogo com o sindicato. Até o momento nos reunimos com o vice-reitor e dois pró-reitores, mas quem tem a competência de nos dar explicação concisa é a gestão financeira da instituição, que não se manifesta. Tentamos nos reunir com o reitor Dr. Drauzio Antonio Medeiros, no entanto, não obtivemos respostas . Consideramos essa postura absolutamente desrespeitosa”, explica o presidente.


Justiça


O Sintrae/MT garantiu, através da justiça, no dia 16 de janeiro, o bloqueio da conta bancária da universidade para que os valores que entrem sejam destinados ao pagamento dos salários. No entanto, de acordo com denúncia do sindicato, em tentativa de manobra, a  Univag passou a receber as mensalidades e matrículas em dinheiro, sem passar pela conta bancária da instituição. Por isso, no dia 22 de janeiro, a juíza Graziele Cabral Braga de Lima, da 1ª Vara do Trabalho de Várzea Grande proibiu a Univag de receber mensalidades ou matrículas diretamente no Caixa, determinando  pagamentos via boletos para garantir que a universidade quite a dívida.


Mobilização e Apoio


De acordo com o professor Biro, no dia 03 de fevereiro -  data prevista pelo Univag para o início das aulas - haverá uma grande mobilização nos portões da Universidade. “Entregaremos uma Carta Aberta aos alunos e à população, explicando a nossa paralisação", avisa o presidente do Sintrae/MT, que complementa: “O sindicato tem recebido apoio da sociedade seja por meio das redes sociais ou por telefonemas. Além disso,  a Ordem dos Advogados do Brasil – Secção MT já abriu canal de discussão através da Comissão de Professores. O presidente da União Estadual dos Estudantes de Mato Grosso (UEE-MT), Rarikan Heven, também manifestou apoio à mobilização do Sintrae/MT”.


Defesa do Trabalhador


“O Sintrae/MT tem a atitude exemplar diante da lamentável situação vivenciada pelos professores. É inadmissível que a mão-de-obra dos profissionais seja desvalorizada e tratada com tanto descaso. O Univag tenta ferir todos os direitos trabalhistas conquistados pelo movimento sindical. Uma das nossas maiores lutas é contra a mercantilização do ensino privado, e nesse caso, percebemos que a única preocupação da universidade é o lucro a qualquer custo, mesmo que para isso prejudique os cerca 500 profissionais. A atuação do Sintrae/MT sustenta a luta do movimento sindical e destaca aos patrões que os trabalhadores têm representatividade, o sindicato age bravamente e jamais permitirá o retrocesso dos direitos”, enfatiza o presidente da Fitrae MTMS, Ricardo Martinez Fróes.


 


Fonte: Adriana Souza Miceli - Fitrae MTMS

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