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Publicado em Nov. 12, 2013, 1:15 p.m. - Notícias Fitrae

Delegados da VI CONFITRAE ­­­dizem NÃO à terceirização da educação

No dia 09 de novembro, durante a VI CONFITRAE, a economista e supervisora técnica do Dieese de Goiás, Leila Brito, ministrou a palestra: Terceirização x Relações de Trabalho. A economista foi enfática ao afirmar que os trabalhadores serão lesados caso a terceirização seja implantada da maneira que estabelece o Projeto de Lei 4330/04.


"Os avanços obtidos através das lutas democráticas serão perdidos. Ao invés de avançar iremos retroceder e, também, promover desigualdades entre os trabalhadores diretos e terceirizados”, destacou Leila. Tal afirmativa foi evidenciada com resultados de pesquisa realizada pelo Diesse, referente ao ano de 2012. Veja abaixo: 


Desigualdades - Relações de Trabalho


Tempo de Emprego   Média



  • Trabalhador direto:    8 anos

  • Trabalhador Terceirizado:  2 anos e 6 meses 


Jornada de Trabalho



  • Trabalhador Direto: 40 horas

  • Trabalhador Terceirizado: 43 horas  


Rotatividade no Emprego



  • Trabalhador Direto: 22%

  • Trabalhador Terceirizado: 45%


Acidente de Trabalho



  • Acidente de trabalho em média registro de 80% registrado em empresas terceirizadas. 


A quem recorrer?


Segundo a economista, as grandes empresas transferem às empresas menores os riscos expostos por suas atividades. Por isso, os trabalhadores ficam desprotegidos. Além disso, o trabalhador perde a identidade, já que que não terá o respaldo do sindicato da sua categoria porque ficará vinculado à empresa terceirizada que o contratou. 


Terceirização da Educação NÃO


Os delegados da VI CONFITRAE mostraram-se indignados com a possibilidade da terceirização atingir a educação. “A lei é clara, apenas as atividades-meio podem ser terceirizadas, no entanto, o PL 4330, permite a terceirização das atividades-fins, ou seja, até mesmo  a função de professor, isso significa desregular as relações de trabalho e reduzir a qualidade do ensino, enfatiza o presidente da Fitrae MTMS­­­, Eduardo Botelho. 


De acordo com o Consultor Jurídico da Fitrae MTMS, Drº José Gerado de Santana Oliveira, se o PL 4330 for aprovado será a maior derrota dos trabalhadores. "Todos os direitos trabalhistas serão derrubados. Esse projeto é tão nefasto que 19 dos 27 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST); 24 presidentes dos tribunais regionais do trabalho (TRTs) e a Associação dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra) já manisfestaram oposição”, argumenta.


Por: Adriana Miceli

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